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Mostrando postagens de dezembro, 2009

Cavalos selvagens não existem, apenas o símbolo de liberdade...

Ontem assisti o filme 7 Homens e um Destino... “- Mas que filme é esse?” alguém pode estar se perguntando. É um clássico de 1960 e antes que alguém pergunte: - sim, o filme era colorido e não, não era pastelão. O gênero é faroeste e a história é bem legal. Sente só o elenco: Yul Brynner, Eli Wallach , Horst Buchholz , Steve McQueen e Charles Bronson. Nem sei quantos deles ainda estão vivos... hehe. Eu já havia assistido quando criança, meu pai adorava esse tipo de filme. Não é meu gênero preferido, mas gostei de rever, não só pela história em si, mas pelas lembranças que isso trouxe. É tão estranho como, às vezes, um cheiro ou um gosto nos trazem lembranças da infância, momentos que vivemos ou então pensamos em pessoas que pareciam perdidas em uma lembrança qualquer, lá no fundo do baú. E enquanto eu assistia as cenas na tv, passava um outro filme em minha mente, ora com imagens de minha vida, ora imagens de outros filmes.  que assisti quando criança, em uma tv antiga, preto e branco

“Chame de geléia a schmier geral”

Olá! Voltei ao som da banda Pouca Vogal. Enquanto formato meu note vou assistindo o DVD deles. Já havia assistido ontem (fazendo outras coisas ao mesmo tempo – tô falando, a gente não saboreia mais a música).   Bom, não vou comentar sobre o dente de ouro do Humberto (na minha modesta opinião é ridículo), irei me ater às músicas. Não sei por que, mas adorei a música NA PAZ E NA PRESSÃO desde a primeira vez que ouvi (está tocando agora). “ Acima de qualquer radar eu vou, aonde ninguém mais possa me achar” , canta Humberto, com um sorriso de aparente satisfação. E não é somente esta música, o disco em si tem uma sonoridade interessante, as letras são boas e talvez seja somente uma impressão minha, mas o Humberto parece estar mais leve e cantando com mais vontade , talvez até com mais satisfação, tanto é que as músicas fluem de uma forma mais natural. Para mim, o som lembra mais Cidadão Quem que Engenheiros do Hawaii. Abre parênteses: há tempos que Engenheiros perdeu sua identidade, não

Saudosos anos 80...

“... e tudo ficou tão claro, o que era raro ficou comum como um dia depois do outro como um dia, um dia comum...” HUMBERTO GESSINGER   Há pouco estava eu tomando meu banho e pensando naquilo que escrevi outro dia sobre a diferença das músicas de épocas passadas, mais especificamente, dos idos anos 80. Foi uma viagem no tempo, lembrei de quando era fã dos Engenheiros do Hawaii (de carteirinha e tudo) e uma cena não sai da cabeça, está tão viva que é como se fosse hoje. O ano era 1989 e eu estudava, ou melhor, ia à aula à noite. Bom, estava eu na sala de aula, já devidamente acomodado em minha classe, quando o Jeferson abriu um pouco a porta e me chamou, mostrando algo: “- Humberto, Humberto, olha isso...” (meu apelido era “Humberto”). E o cara estava segurando disco ALÍVIO IMEDIATO, que mal havia sido lançado. Grande coisa, alguém pode estar pensando. Mas para quem é fã não tem como descrever a sensação. Sei lá, é como marcar um gol, aos 45 minutos do segundo tempo, valendo o títul

Legião Urbana: uma viagem no tempo

Dias atrás eu e um amigo estávamos conversando quando, em um salão ao lado, começou a tocar a música TEMPO PERDIDO , da Legião Urbana (ou seria do Legião Urbana, nunca sei qual é o certo, enton vou revezando, às vezes escrevo de um jeito, às vezes de outro e a vida segue seu rumo...).   Mas como eu ia dizendo, tocou a tal música e não é que o cidadão não conhecia?! Fiquei indignado! Xinguei até: “pô, como tu não conhece Legião Urbana? Em qual país tu vive?”. Na verdade ele até conhece Legião, ou melhor, algumas músicas da Legião (ou seria do? Ah, não importa). Fiquei pensando nisso e o fato é que o cara não tem obrigação nenhuma de conhecer Legião, afinal de contas, ele nem era nascido naquela época. O que de certa forma é uma pena, não que seja bom ser “velho”, mas a década de 80 e início dos anos 90 foi em minha opinião, a mais rica musicalmente, sem sombra de dúvida. É covardia comparar as bandas de hoje com as daquela época. Tá me chame de saudosista, me acuse de viver no passa