Pular para o conteúdo principal

Cavalos selvagens não existem, apenas o símbolo de liberdade...

Ontem assisti o filme 7 Homens e um Destino... “- Mas que filme é esse?” alguém pode estar se perguntando. É um clássico de 1960 e antes que alguém pergunte: - sim, o filme era colorido e não, não era pastelão. O gênero é faroeste e a história é bem legal. Sente só o elenco: Yul Brynner, Eli Wallach , Horst Buchholz , Steve McQueen e Charles Bronson. Nem sei quantos deles ainda estão vivos... hehe. Eu já havia assistido quando criança, meu pai adorava esse tipo de filme. Não é meu gênero preferido, mas gostei de rever, não só pela história em si, mas pelas lembranças que isso trouxe. É tão estranho como, às vezes, um cheiro ou um gosto nos trazem lembranças da infância, momentos que vivemos ou então pensamos em pessoas que pareciam perdidas em uma lembrança qualquer, lá no fundo do baú. E enquanto eu assistia as cenas na tv, passava um outro filme em minha mente, ora com imagens de minha vida, ora imagens de outros filmes.  que assisti quando criança, em uma tv antiga, preto e branco e a imagem cheia de chuviscos. Alguns filmes não faço nem questão de lembrar,  mas outros foram épicos.

Nem precisa dizer que me empolguei e agora vou assistir também A REVOLTA DOS 7 HOMENS e 7 HOMENS E UM DESTINO 3.
-  A arma lhe deu tudo o que tem. Não é verdade?
- Sim, claro, tudo. Depois de um tempo você pode chamar empregados em bares e carteadores de jogos pelo primeiro nome. Lar, nenhum. Esposa, nenhuma. Filhos... nenhum. Oportunidades, zero. Lugares a que você se apega, nenhum. Pessoas que se importam com você, nenhuma. Homens que você respeita, nenhum.
- Nós perdemos. Nós sempre perdemos.

Homens infelizes num mundo de selvageria, injustiça e morte.
          (diálogo do filme 7 HOMENS E UM DESTINO).

Sinopse: 

Em um vilarejo mexicano, os habitantes sofrem constantes ataques de um bando de pistoleiros liderados pelo temido Calvera (Eli Wallach). Cansados de serem saqueados, alguns moradores locais que não têm armas e muito menos temperamento violento viajam até a fronteira, onde encontram Chris (Yul Brynner) e Vin (Steve McQueen), dois pistoleiros desempregados que estão dispostos, não pelo dinheiro mas pela aventura, a reunir mais cinco outros foras-da-lei, que concordam por motivos diversos, a defendê-los de Calvera. A vitória parecia assegurada, mas Calvera não desiste facilmente e volta ao povoado, obrigando Chris e seus companheiros a lutarem até a morte para salvar os habitantes da pequena cidade.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Aníbal - Carência (1989)

Aníbal foi um cantor que surgiu em 1989 e, aparentemente, lançou somente um disco. Foi um som que marcou minha adolescência e traz lembranças da terrinha (Ijuí/RS), dos amigos. Para quem quiser conferir, pode baixar o arquivo no 4Shared ( clique aqui ).  

Relógios exóticos

Os seres humanos começaram a contar as horas olhando para cima e definindo a posição do sol. Depois vieram as ampulhetas e os relógios de água. A identidade do criador do relógio mecânico é recheada de controvérsia. Para uns veio do Oriente, já que Carlos Magno teria ganho um mecanismo de medição de horas do califa de Bagdá. Para outros, foi um arcebispo de Verona em 800 d.C., e há quem atribua o fato para o Papa Silvestre 2º. O relógio de bolso surgiu em torno de 1.500 e credita-se a invenção do modelo de pulso a Santos Dumont e Louis Cartier (aqui também há gente que discorda do acontecimento). Seja lá quem foi o pai da sensação de estarmos atrasados, o relógio de pulso pode dizer muito da personalidade de quem usa, já que existem os modelos mais esportivos, outros mais clássicos e até mesmo os vintages. E é um campo fértil para os designers e tecnólogos, por isso selecionamos dez relógios totalmente diferenciados e com alguns a leitura de horas pode ser tão complicada quanto enten

Certa noite de chuva - David Coimbra

Chovia muito no último dia em que vi meu pai. Eu estava com oito anos de idade e padecia na cama com 40ºC de febre. Amígdalas. Meus pais tinham se desquitado havia já alguns meses. Eu, meus irmãos e minha mãe morávamos num apartamento de um quarto na Assis Brasil. Ele foi nos visitar e deparou comigo tiritando sob a coberta. Lembro com nitidez daquela noite, dele parado à soleira da porta do quarto, de pé, olhando-me, e minha mãe ao lado, com o papel da receita do médico na mão. Ele tomou a receita e ofereceu-se para ir à farmácia. Deu as costas para o quarto, mergulhou na escuridão do corredor e foi embora. Nunca mais o vi. Logo depois ele se mudou para outro Estado, no Centro-Oeste, e lá construiu o resto da sua vida. Um dia de 2001 alguém me disse: - Teu pai morreu ontem. E eu não sabia o que sentir. Não conto essa história com ressentimento. Porque acho que entendo o que aconteceu com meu pai, naquela noite de chuva. Ao sair do apartamento, ele de fato tencionava comprar o