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Mostrando postagens de julho, 2013

E agora, José?

Em uma fria manhã do final do mês de julho, estava eu comendo o sucrilhos nosso de cada dia e lendo uma matéria da Zero Hora sobre o Gre-Nal que irá ocorrer no final de semana. Abri outra página para conferir se havia seriado novo para baixar quando a temida tela azul da morte (do Windows) deu seu ar da graça. Tudo bem, como todo bom libriano, mantive a calma e pensei em voz alta: “é só reiniciar o computador, no máximo entrar em modo seguro para restaurar e a vida continua”. A Titinha , que estava enroladinha no sofá levantou as orelhas e fez um “méeeeeeuu”, como quem concordava comigo. Pressionei o botão para reiniciar e aí veio o primeiro susto:  tela preta com uma única frase no topo da tela: Operating System not found . Fudeu! Macacos me mordam, e agora José? Respirei fundo, olhei para a Titinha, que seguia dormindo e roncando (não necessariamente nesta mesma ordem) e tentei novamente. E novamente Operating System not found. Fui trabalhar pensando nas possíveis soluções e já me

O pré-conceito nosso de cada dia

“… eu vejo a vida melhor no futuro, eu vejo isso por cima de um muro de hipocrisias que insiste em nos rodear…” Ouvindo a rádio Itapema-FM, por livre e “momentânea” vontade um refrão me chamou a atenção: “… porque não há tempo que volte amor, como diz a linda canção…”. E, devido a algazarra ao redor, só conseguia identificar este refrão, repetido umas 30 vezes. Em um primeiro momento pensei “putz, o Jota Quest fodeu com a música, se estive morto, o Lulu Santos estaria se mexendo no túmulo”. E o pensamento continuou: “só pode ser música-tema de Malhação e a banda enfiou a frase do Lulu Santos na música para tocar massivamente nas rádios e se promover”. Ou seja, criei toda uma história em volta da música, baseado no que tinha escutado em meio ao “caos”. Mais tarde, ao ouvir com os ouvidos limpos, descobri que quem canta a tal música é o Nando Reis (abrindo um parênteses, a voz de taquara rachada até que é bem parecida com a do Rogério Flausino). Então, assistindo o vídeo percebi que não

Dia do amigo

Ontem estava concentrado na minha vida de suporte quando, de repente, não mais que de repente, começa a tocar na rádio James Taylor – You’ve Got A Friend. E por alguns momentos fiquei pensando e lembrando de alguns amigos. E a lembrança se estendeu a momentos e fases deste meu andar. Conheci a música através de uma amiga distante, do tempo das cartas e dos selos (os fortes entenderão). E naquele tempo havia um hábito de trocar fitas cassete (não cara, não exista download nem cd/dvd), onde o vivente gravava músicas de seu pequeno universo e enviava, pelo correio, a um amigo. Na época, eu ouvia, basicamente, rock nacional, sabia da existência do James Taylor, mas nunca tinha escutado alguma música dele. Lembro que adorei as músicas enviadas, mas esta em especial. E todas estas lembranças me levaram a refletir um pouco sobre o tal Dia do Amigo e o significado desta palavra tão usada (e por que não dizer banalizada?) em nosso dia-a-dia. Afinal de contas, o que é um amigo? Em qual mom