Acordei no sábado passado com uma certa preguiça. Sabe aqueles dias em que tu levanta da cama e não quer fazer nada, nadinha mesmo? Enton, sábado foi assim. Vim para meu “escritório”, liguei o computador, coloquei uns seriados para baixar, li umas notícias, olhei para o Barukinho, que deitado no arranhador me observava, com certa nostalgia no olhar: “E agora José”? “Não sei, diz tu” teria dito ele, se soubesse falar ou se tivesse interessado naquilo que eu iria fazer a seguir.
Peguei o pendrive do carro e comecei a dar uma renovada nas músicas. E enquanto classificava o que deveria continuar e o que deveria ser apagado, escolhi uma playlist randon no YouTube, com umas velharias dos anos 80. Só coisa boa: A-ha, Usa For África, Cindy Lauper, Lionel Ritchie, Erasure, The Eagles, Scorpions entre outros.
Walk Like an Egyptian – Bangles, essa música tem história. Na verdade não é nada demais. Cresci ouvindo esta música, gostando dela sem jamais saber o nome ou quem cantava. Por isso nunca tive ela gravada em uma fita cassete. Só ouvia esporadicamente quando tocava em alguma rádio. Os anos se passaram e o refrão da música ficou na memória. Até que um dia eu tive acesso ao Napster e seus derivados. Putz, tinha que conseguir essa música. Mas como, se eu não sabia o nome nem quem canta. O Google sabe tudo, mas precisa de uma ajudinha. Foi então que tive a brilhante ideia de gravar um vídeo assoviando refrão e colocar no YouTube. Aí coloquei o link em uma comunidade no Orkut perguntando quem cantava. Não demorou muito para um monte de gente responder a postagem com a informação que eu queria. Alguns até colocaram links para baixar o mp3.
Cool. Bacana mesmo. É sobre esse tipo de ajuda que quero falar. Aquela em que as pessoas o fazem por pura boa vontade, sem esperar nada em troca. Na elaboração do meu TCC pesquisei em muitos fóruns e chamou atenção a quantidade de pessoas que ajudam as outras, desde coisas simples até com códigos mais complexos, coisas que demandam tempo e reflexão. Pessoas anônimas que devem ter ficado horas para tentar resolver um problema que não era seu e sim de uma pessoa desconhecida, que não significava nada e não faria diferença alguma em sua vida. Simplesmente ajudar por ajudar.
No meu trabalho é a mesma coisa. Tenho muitas dúvidas de programação e quando peço ajuda dá pra perceber que as pessoas me auxiliam com a maior boa vontade. E isso no horário de descanso, ao meio dia.
Mas até hoje o que mais marcou para mim foram as atitudes do Ayrton Senna. Uma em particular: em 1992, durante um treino de Fórmula 1, o piloto Érik Comas sofreu um acidente grave e o Senna parou o carro para socorrer o cidadão. Poderia muito bem ter seguido em frente (como muitos fizeram), afinal de contas nem era problema dele né. Mas não, foi ajudar um colega de profissão, de certa forma um desconhecido.
E são esses pequenos gestos que contam e que fazem diferença em nosso dia-a-dia. Bacana que existam pessoas assim, faz com que ainda tenha uma pontinha de fé na humanidade, apesar de tantas barbaridades ocorrendo ao redor.
Ah, outro dia, arrumando meus arquivos, encontrei a tal gravação que fiz com meu assovio. Lógico, deletei na hora.
Vídeo de homenagem da Allianz aos 55 anos do Ayrton Senna.
Peguei o pendrive do carro e comecei a dar uma renovada nas músicas. E enquanto classificava o que deveria continuar e o que deveria ser apagado, escolhi uma playlist randon no YouTube, com umas velharias dos anos 80. Só coisa boa: A-ha, Usa For África, Cindy Lauper, Lionel Ritchie, Erasure, The Eagles, Scorpions entre outros.
Walk Like an Egyptian – Bangles, essa música tem história. Na verdade não é nada demais. Cresci ouvindo esta música, gostando dela sem jamais saber o nome ou quem cantava. Por isso nunca tive ela gravada em uma fita cassete. Só ouvia esporadicamente quando tocava em alguma rádio. Os anos se passaram e o refrão da música ficou na memória. Até que um dia eu tive acesso ao Napster e seus derivados. Putz, tinha que conseguir essa música. Mas como, se eu não sabia o nome nem quem canta. O Google sabe tudo, mas precisa de uma ajudinha. Foi então que tive a brilhante ideia de gravar um vídeo assoviando refrão e colocar no YouTube. Aí coloquei o link em uma comunidade no Orkut perguntando quem cantava. Não demorou muito para um monte de gente responder a postagem com a informação que eu queria. Alguns até colocaram links para baixar o mp3.
Cool. Bacana mesmo. É sobre esse tipo de ajuda que quero falar. Aquela em que as pessoas o fazem por pura boa vontade, sem esperar nada em troca. Na elaboração do meu TCC pesquisei em muitos fóruns e chamou atenção a quantidade de pessoas que ajudam as outras, desde coisas simples até com códigos mais complexos, coisas que demandam tempo e reflexão. Pessoas anônimas que devem ter ficado horas para tentar resolver um problema que não era seu e sim de uma pessoa desconhecida, que não significava nada e não faria diferença alguma em sua vida. Simplesmente ajudar por ajudar.
No meu trabalho é a mesma coisa. Tenho muitas dúvidas de programação e quando peço ajuda dá pra perceber que as pessoas me auxiliam com a maior boa vontade. E isso no horário de descanso, ao meio dia.
Mas até hoje o que mais marcou para mim foram as atitudes do Ayrton Senna. Uma em particular: em 1992, durante um treino de Fórmula 1, o piloto Érik Comas sofreu um acidente grave e o Senna parou o carro para socorrer o cidadão. Poderia muito bem ter seguido em frente (como muitos fizeram), afinal de contas nem era problema dele né. Mas não, foi ajudar um colega de profissão, de certa forma um desconhecido.
E são esses pequenos gestos que contam e que fazem diferença em nosso dia-a-dia. Bacana que existam pessoas assim, faz com que ainda tenha uma pontinha de fé na humanidade, apesar de tantas barbaridades ocorrendo ao redor.
Ah, outro dia, arrumando meus arquivos, encontrei a tal gravação que fiz com meu assovio. Lógico, deletei na hora.
Vídeo de homenagem da Allianz aos 55 anos do Ayrton Senna.
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