Quarta-feira passada (25/07) fui ao Olímpico assistir Grêmio x Fluminense. Raramente vou ao estádio, não só pelo valor do ingresso, mas também porque fica um pouco contramão para mim. Não é como ir comprar pão no mercadinho da esquina. Bom, como não consegui comprar o ingresso pela Internet, tive que ir mais cedo e comprar direto na bilheteria. Eu sabia que não iria lotar, mas melhor ir mais cedo e garantir o ingresso do que ficar do lado de fora se lamentando.
E viajando nos meus loucos pensamentos, ao passar por Canoas, lembrei do Mutly e mais uma cena protagonizada por ele. Tinha uma gincana no Ruizão e cada turma deveria apresentar alguma cousa na noite artística. Valia pontos e ninguém queria fazer nada. E sei lá porque cargas d’água eu dei uma ideia e o povo gostou. Era para ser um teatrinho de um telejornal. Tinha um apresentador, que não lembro que era, um câmera (eu) e um personagem, que foi o Mutly. As “notícias” apresentadas eram as mais esdrúxulas que nossa imaginação permitiu criar (sim, naquele tempo a gente criava em vez de copiar da Internet) e, uma delas foi algo assim: ah, teve uma guerra não sei onde e acabou o papel higiênico. A ideia para aquela cena era de entrevistar um cidadão, devidamente sentado no trono da sala de leitura, pedindo um rolo de papel higiênico ou então um pedaço de jornal.
E esta foi à deixa para o Mutly. Realiza a cena: o Mutly sentado numa cadeira, só de calção e com uma toalha tapando, para simular o n° 2, de frente para um salão lotado de pessoas e ele gritando: “cadê o papel? Cadê o papel?”. Ainda não sei como o convencemos a pagar esse mico, mas acabou sendo muito engraçado. Para sorte dele naquela época não existia celular nem YouTube.
E o jogo do Grêmio? Ah, o jogo terminou com uma goleada de 1 x 0 para o Grêmio e mais uma atuação desastrosa da arbitragem. Mas a emoção de estar em pé na arquibancada, passando frio, vibrando e xingando o juiz, ah isso não tem preço.
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