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Monumental da Azenha

Bah, tenho andado meio desleixado com meu blog. É uma mistura de falta de assunto, falta de tempo e um pouco de desanimo por estar com o micro meia boca e sem Internet em casa. Mas dias melhores virão...

Semana passada estava sem nada para fazer, olhei para a Frida, ela olhou pra mim e eu disse: “vamos pra Porto Alegre?”

“... quando eu ando assim meio down vou pra Porto e bah, tri legal, coisas de magia, sei lá...”

Passeio básico pelo shopping, parque e Monumental da Azenha. Cara, eu já fui a vários jogos do Grêmio. Comemorei títulos, ri, chorei e sofri. Mas dessa vez foi diferente, sei lá, teve certa emoção. Em parte se deve ao fato de estar tanto tempo longe da terrinha e dos estádios.

Quando entrei na sala de troféus parecia que o coração ia sair pela boca e um dos primeiros troféus que vi foi o do título da Libertadores da América, de 1983. Lembro como se fosse hoje o jogo da final e o gol salvador do Caio.

“Eu disse que acreditassem, eu pedi que acreditassem, eu nunca deixei de acreditar que o Grêmio seria campeão da América, hoje, esta noite em Porto Alegre...” (Paulo Sant’Ana)

Foi uma viagem no tempo. Legal conhecer um pouquinho do passado do clube e dos ídolos, homens como Eurico Lara, que acabou virando lenda. Sabe aquela cena do filme Sociedade dos Poetas Mortos, onde o prof. Keating (Robin Williams) leva os alunos para uma galeria de fotos de ex-alunos que se formaram na escola Welton e lá pelas tantas ele diz que se prestasse muita atenção poderia ouvir as vozes dos espíritos: “...Vá em frente, abaixe-se. Escute, está ouvindo? - Carpe - ouve? - Carpe, carpe diem, colham o dia garotos, tornem extraordinárias as suas vidas." E ali, em meio aos quadros deixei a imaginação voar longe e acho até que ouvi alguns sussurros. 


 
 

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