Semana passada teve um momento mágico. Tá, mágico é exagero, mas foi uma sensação boa. Era sexta-feira 13 e chovia em Campo Bom. Chuvinha da boa, para aliviar o calor e a estiagem. E, como sempre, fomos para nossa casa ajudar os pedreiros com a reforma. Para não sair da rotina de ser desastrado e do mito que é o “dia do azar”, pisei onde não devia e acabei quebrando uma tampa de um ralo que estava “disfarçada” com um azulejo. Bom, como não era possível trabalhar na chuva, todos foram embora e fiquei sozinho na casa. Montei um cavalete na área dos fundos e comecei a lixar as portas e as vistas das aberturas. Vamos pintar de branco (a maioria das paredes será branca, que irá combinar com os rodapés brancos, que combina com o teto, sacou?). E lá estava eu, pra lá e prá cá com a lixa, num vai e vem infinito e olhando a chuva. Inevitável pensar na vida e nos dias que passaram, amigos que se perderam por aí (ou se acharam), enfim, o pensamento voou longe longe longe... E fazendo aquele tr