Tchê, hoje chegou minha carteira de motorista e eu todo faceiro peguei a direção, mais faceiro que cusco de cozinheira. Primeiro fomos ao mercado e, lógico, deixei apagar várias vezes. Acho que foi pelo nervosismo e a pressão psicológica do carro de trás e da Juliana. Freia! Acelera! Troca de marcha! Tu tá muito pra esquerda na pista! Tá muito pra direita agora! Mas pelo menos não bati em ninguém e consegui entrar na vaga de estacionamento. Tá, confesso que escolhi a vaga que não tinha carros do lado, mas isso é psicológico.
E agora de tarde a prova de fogo: fomos à Estrada Bonita buscar pão colonial. Estrada Bonita = pegar a BR 101. Confesso: gelei o caroço. Não só pelo trânsito de caminhões, mas também por andar mais rápido. E quando vi estava a 120 km. Freeeeia! Mas foi involuntário, estava me baseando no carro da frente, ainda não estou conseguindo me concentrar no volante e olhar o velocímetro ao mesmo tempo. Mas o pior não foi isso, foi na hora de trocar de marcha em alta velocidade. Manetiei. Faltou coordenação para segurar o volante com uma mão e o carro deus uma ziguezagueada. E do lado de um caminhão. A Juliana grudou as unhas no banco e ficou a marca no estofamento. Deu pra perceber a expressão de alívio depois que passamos. Ela já estava até rezando... hehe. Outra rateada: no auge do meu nervosismo, deixei apagar ao arrancar numa sinaleira e acabei ligando o limpador de parabriza. Tsc tsc tsc. A vida como ela é.
É bom dirigir, adorei, mas acho que é mais bom ser o caroneiro, poder olhar a paisagem, tomar chimaron, trocar o cd...
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