Cara, como é enorme o Jardim Botânico, em Curitiba. Tinha ido lá em 1993 e lembrava pouco do parque. Na verdade lembrava mesmo era daquela gaiola (estufa de vidro) e do bigodudo rindo quando o Karlinksi bateu a foto. Muita coisa me chamou a atenção, mas foi o Jardim das Sensações que marcou o passeio. O nome já diz tudo e as sensações experimentadas são indescritíveis e únicas, não tem como colocar em palavras.
A proposta é estimular os sentidos, através do toque, cheiro e audição, onde a pessoa percorre uma trilha, de olhos vendados, tocando e sentindo as plantas, ao som de uma pequena cascata e dos animais do parque. No início dá um certo receio, pois tu não enxerga o caminho e não sabe o que está por vir. Mas aos poucos tu se habitua e a venda passa a ser meio que desnecessária, pelo menos pra mim, pois fiz quase todo trajeto com os olhos fechados. Foi mágico. Sublime. Tu sente a textura das plantas de uma forma muito diferente, o aroma das flores é outro, tudo parece muito mais intenso. E o som da cascata te transmite uma paz interior e uma calma tão profunda, como se tudo parasse no tempo, como se a alma desprendesse do corpo e voasse para longe, deixando tudo para trás, apenas tu contigo mesmo.
E foi assim que percorri os poucos mais de 200 metros da trilha... tocando, sentindo, ouvindo, sonhando...
“Para algumas pessoas uma árvore é algo tão belo que traz lágrimas aos olhos. Para outras, é uma coisa verde que atrapalha a circulação.”WILLIAN BLAKE
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