No post anterior comentei que estava viajando nos meus pensamentos. Na verdade, estava imaginando o Marcos esperando pacientemente pelo seu campo de botão, e eu aqui, quase na mesma situação, ou seja, ambos distantes da terrinha (a mega Ijuí city) e com vontade de jogar uma partida ou campeonato de botão, mas sem ter companhia.
Bom, esse é o preço que se paga por crescer e colocar o pé na estrada. Saí de Ijuí em 1994 e fui morar em Campo Bom (existe no mapa, viu?!), depois em Novo Hamburgo, Fortaleza e acabei parando em Joinville. E com tanta mudança a gente acaba perdendo, de certa forma, a referência e vez ou outra bate uma nostalgia dos tempos idos e também uma solidão melancólica.
Outro dia eu estava jogando futebol no computador e marquei um golaço, lindo mesmo, digno do quadro Bola Cheia, do Fantástico. Fiquei assistindo o replay e mostrei o gol para a Catita, que estava dormindinho no meu colo (gatinha). Fazer o que né?! São coisas da vida.
Reis das Esquinas - Vergonha da Família
naquele tempo a gente era tudo que pudesse imaginar
donos do mundo, reis das esquinas
eram nossas as noites, a certeza no dia
nossos corpos perfeitos
as sete vidas felinas
nós pensamos em vencer o tempo
mas o tempo sempre passa
e a gente foi desaparecendo das das esquinas, das ruas, das praças
desapareceram nossas risadas minha querida
só ficou essa coisa que aperta o peito
parece que é para toda a vida
Suzana morreu, Antônio casou, Joana sumiu, Roberto pirou
Suzana morreu, Antônio casou, Joana sumiu, Guto desapareceu
pra você e pra mim só ficou o vazio
era amargo e era gostoso brincar de malditos
e se iludir que cada noite avançava a revolução
pros outros éramos monstros amedrontadores
só nós sabíamos do nosso enorme coração
nós pensamos em vencer o tempo
mas o tempo sempre passa
e olhe só pra nós agora, estrelas cadentes
desapareceram nossas risadas minha querida
devoradas pelo silêncio dos escritórios, dos gabinetes
Suzana morreu, Antônio casou, Joana sumiu, Roberto pirou
Suzana morreu, Antônio casou, Joana sumiu, Guto desapareceu
pra você e pra mim só ficou o vazio
Hehehehehehehehe, o tempo bom o de 2º grau, isso a gente nunca esquece, jogos, janta, musica, cantores desafinados, passeios de bicicleta a noite, gincanas, sempre acabando no cemitério. só nós mesmos. O tempo passou, mas a memória não apagou, bom poder lembrar disso, a saudade arrepia, meche. Muito bom, otimo lembrar do passado, ainda mais um passado legal que foi com pessoas legais, amigos de verdade, coisa rara hoje em dia, e com o passar do tempo tornam-se mais raras ainda. Infelizmente a vida transformar os destinos, nos levando distante das pessoas queridas, das quais você gosta de estar junto, de viver as coisas boas. Apesar das novas amizades, amigos como nós fomos, nosso grupo de 2º grau, esses insubstituiveis, incomparaveis as novas amizades.
ResponderExcluirUm grande abraço a todos, espero que possamos nos encontrar e recordar os bons tempos, porém sem chamar o HUGO na área.